O que é ELA?

Tempo de leitura: 4 minutos

O que é Ela? A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que afeta as células nervosas no cérebro e na medula espinhal, resultando em uma progressiva perda de habilidades motoras e, eventualmente, levando à paralisia. Embora tenha se tornado mais conhecida através do desafio do balde de gelo nas redes sociais, a ELA é uma condição grave que merece uma compreensão mais profunda.

Fonte: Canva Pro

Entendendo a ELA

A ELA é caracterizada pela degeneração das células nervosas conhecidas como neurônios motores, que são responsáveis por transmitir os sinais do cérebro para os músculos, permitindo o movimento voluntário. A perda progressiva desses neurônios resulta na incapacidade dos músculos de receberem os sinais necessários para funcionar, levando à fraqueza muscular, paralisia, comprometimento das funções respiratórias e de deglutição.

O que é ELA

Sintomas e Progressão

Os sintomas da ELA podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem fraqueza muscular, cãibras, espasmos e dificuldade em realizar atividades cotidianas como segurar objetos, andar, falar e engolir. À medida que a doença avança, os pacientes podem perder a capacidade de se comunicar verbalmente e, eventualmente, de respirar sem assistência.

Desafios

A ELA apresenta diversos desafios, a progressão constante da doença leva a uma significativa deterioração total da qualidade de vida, além de impactar aspectos emocionais e psicológicos ao paciente e familiares. Os profissionais que estão mais próximos como a enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogos, tem que lidar com o impacto emocional e físico ao fornecerem apoio integral ao paciente. Os pacientes em estágio avançado, precisam de assistência 24h, principalmente da enfermagem e fisioterapia.

Causas e Fatores de Risco

Embora a causa exata da ELA ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais desempenhe um papel no desenvolvimento da doença. incialmente, é importante ressaltar que mutações em vários genes, incluindo SOD1, SETX, FUS, ANG, ALS2, entre outros, foram identificadas como estando relacionadas à Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Além das influências genéticas, fatores externos desempenham um papel significativo, como a excitotoxicidade causada pelo excesso de glutamato, processos inflamatórios no sistema nervoso desencadeados por toxinas, vírus e metais, assim como a formação de agregados proteicos. Uma pequena porcentagem dos casos está associada a mutações genéticas hereditárias, enquanto a maioria dos casos ocorre de forma esporádica, sem uma ligação genética conhecida.

Busca pela cura

Atualmente, não há cura para a ELA, mas pesquisadores em todo o mundo estão empenhados em entender melhor a doença e desenvolver tratamentos mais eficazes. Terapias e abordagens promissoras estão sendo exploradas, incluindo a terapia genética e a pesquisa com células-tronco, que busca regenerar as células nervosas perdidas.

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Imagem ilustrativa. Fonte: Canva Pro

Stephen Hawking e Luta Contra a ELA

Quando se fala sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), é quase impossível não mencionar o renomado físico teórico Stephen Hawking. Sua história não apenas ilustra os desafios enfrentados por aqueles que vivem com ELA, mas também ressalta a força da determinação humana em face de adversidades esmagadoras.

O que é ELA
Stephen Hawking

Diagnosticado com ELA aos 21 anos, Hawking foi inicialmente dado apenas alguns anos de vida. No entanto, ele desafiou todas as probabilidades e continuou a trabalhar e fazer contribuições significativas para o campo da física por décadas. Sua genialidade e suas contribuições para a cosmologia e a teoria dos buracos negros são amplamente reconhecidas e respeitadas.

A perda gradual de sua capacidade motora devido à ELA o fez precisar do uso de cadeira de rodas e eventualmente levou à perda quase completa de sua capacidade de falar. No entanto, Hawking não deixou que a doença o definisse ou o limitasse. Ele utilizou cadeiras motorizadas e um sistema de comunicação assistiva, controlado por movimentos faciais e oculares, para continuar a compartilhar suas ideias e interagir com o mundo.

Hawking não apenas se destacou no campo científico, mas também se tornou um defensor ativo da conscientização sobre a ELA e um símbolo de inspiração para muitos. Sua vida é um testemunho de resiliência, sua paixão pelo conhecimento e a determinação podem superar desafios inimagináveis.

Embora Stephen Hawking tenha falecido em 2018, seu legado continua a inspirar e impactar pessoas em todo o mundo. Ele nos lembra que, apesar das adversidades, é possível encontrar significado, realizar conquistas notáveis e contribuir para a compreensão humana, mesmo quando se enfrenta uma doença avassaladora como a ELA.

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