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A Oxigenoterapia é um tipo de tratamento inovador, que tem sido utilizado para a recuperação de pacientes que precisam de oxigênio adicional.
Mas, para que ela seja bem aplicada, é preciso estudar as condições de todos os pacientes e como aplicar o tratamento da melhor forma possível, para ter resultados de acordo com o esperado.
Continue lendo a seguir e entenda o que é oxigenoterapia, para saber mais sobre este tratamento que têm ajudado muitos pacientes em diversos lugares.
Entenda o que é oxigenoterapia
Para quais pacientes é recomendada a oxigenoterapia?
Saiba como identificar os principais sintomas de baixa oxigenação
Saiba quais são os métodos de entrega do oxigênio nestes tipos de tratamentos
Conheça os principais benefícios que envolvem a oxigenoterapia
Como a terapia com oxigênio pode ajudar na DPOC?
Entenda e conheça quais são as principais diretrizes para o uso deste tipo de tratamento
Entenda o que é Oxigenoterapia
A nossa respiração acontece por meio do oxigênio, um gás essencial e responsável pela sobrevivência de todos os seres humanos.
Mas, apesar disto, existem algumas pessoas que contam com distúrbios em seu sistema respiratório, que faz com que elas não respirem normalmente e não consigam absorver a quantidade deste gás necessária para a sua sobrevivência.
Dessa forma, é recomendada para estas pessoas uma terapia intensiva, com uma carga de oxigênio extra que é oferecida para que se sua respiração aconteça de forma saudável.
Normalmente, os pacientes que passam por este tipo de tratamento melhoram a sua qualidade de vida e, com isto, aumentam seus níveis de energia e até mesmo de sono, obtendo maior conforto na realização de atividades simples do dia a dia.
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Para quais pacientes é recomendada a oxigenoterapia?
O tratamento de oxigenoterapia é recomendado para os pacientes que possuem algum tipo de dificuldade e insuficiência em seu sistema respiratório, sendo impedidos de respirar a quantidade de oxigênio necessária para seu corpo.
Normalmente, pessoas que têm este tipo de insuficiência respiratória, possuem condições pulmonares que impedem que sua respiração aconteça de forma saudável, como:
- Asma;
- Pneumonia;
- Insuficiência cardíaca;
- Displasia broncopulmonar ou, como também é conhecida, são os pulmões subdesenvolvidos nos recém-nascidos;
- Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
- Algum tipo de doença pulmonar;
- Fibrose cística;
- Tenha passado por algum tipo de trauma em seu sistema respiratório;
- Apnéia do sono.
Depois de passar por uma consulta e o paciente for identificado com algum tipo de deficiência em seu sistema respiratório, será realizado um teste, a fim de medir qual é a quantidade de oxigênio presente em seu sangue arterial.
Mas, além disso, existe também o método de medição utilizando um oxímetro na região do pulso, responsável por medir de forma indireta qual é o nível exato de oxigênio presente no sangue do paciente, sem que seja necessário um exame de sangue para isto.
E, no caso destes exames e testes apresentarem nível muito baixo de oxigênio para o paciente, é recomendada a suplementação de oxigênio através deste tratamento.
Normalmente, um paciente que apresenta um nível de oxigênio em seu sangue com taxas normais, o seu resultado sempre costuma ser entre 75 e 100 mmHG ou milímetros de mercúrio.
Mas, quando é medido um nível de oxigênio no sangue igual ou inferior a 60 mmHg, é indicado um tratamento para suplementar este gás e contribuir para o funcionamento correto de determinadas funções no corpo.
Além disso, é preciso considerar que o nível de oxigênio no corpo também não deva ultrapassar o nível de 110 mmHg.
Existem alguns pacientes que apresentam este nível muito baixo constantemente e, com isto, a necessidade deste tratamento se faz presente diariamente.
Este tratamento pode ser feito em partes dentro do consultório médico e, em alguns outros casos, este suplemento pode ser realizado através de um sistema de oxigênio portátil, permitindo que o paciente permaneça em casa.
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Saiba como identificar os principais sintomas de baixa oxigenação
Como vimos, o oxigênio baixo no sangue pode ser acarretado por alguns tipos de deficiências no sistema respiratório e, com isto, acabam apresentando determinados sintomas característicos, como:
- Respiração acelerada e fora do ritmo normal;
- Sensação de falta de ar;
- Suor excessivo;
- Confusão;
- Mudança na coloração da pele;
- Freqüência cardíaca acelerada;
- Tosse com alta frequência ou respiração com ritmo acelerado.
Estes sintomas podem apresentar um estágio avançado de oxigenação baixa e, quando apresentados, é recomendado que o paciente vá até seu médico imediatamente, a fim de realizar uma avaliação e, caso necessário, dar início ao tratamento.
Entenda e conheça os diferentes tipos de Oxigenoterapia
A terapia de oxigênio é um tratamento que busca atender as demandas dos pacientes e, por isso, existem diferentes tipos de oxigenoterapia que podem ser apresentadas:
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Gás oxigênio
O gás oxigênio é um elemento deste tipo de terapia que pode ser armazenado e transportado em uma espécie de tanque e, este tipo de sistema de tratamento recebe o nome de gás comprimido.
Dessa forma, é utilizado fora da casa do paciente um tanque maior de oxigênio, para reposição e, do lado de dentro, o tanque menor pode ser utilizado de forma mais prática.
Estes tanques menores costumam ser utilizados em união com outros dispositivos que oferecem uma maior conservação do gás oxigênio e, com isto, permite que a sua durabilidade seja ainda maior.
Neste sistema, o oxigênio é oferecido para os pacientes em pulsos, de forma controlada e não contínua.
Oxigênio líquido
O Oxigênio líquido também é uma opção deste tratamento que pode ser armazenado em um tipo de tanque portátil.
Esta opção de tratamento costuma possuir um gás mais concentrado e, por isso, é possível armazenar uma grande quantidade em menor espaço.
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Esta opção é recomendada para pessoas que possuem um estilo de vida mais ativo mas, é preciso ter uma forma de uso constante, para evitar que o gás não evapore com o tempo.
Outro ponto positivo desta alternativa é que estes tanques de oxigênio líquido podem ser recarregáveis.
Além disso, esta opção pode ser entregue à domicílio, oferecendo mais facilidade para os seus pacientes.
Concentradores de oxigênio
Esta alternativa oferece menos mobilidade para os pacientes, com um transporte mais dificultoso.
O concentrador de oxigênio é considerado um tipo de dispositivo que remove oxigênio de uma sala e faz com que ele fique concentrado para a terapia dos pacientes, removendo todos os outros gases naturais.
Neste sistema, o oxigênio é levado ao tanque através de um tubo e, dessa forma, chega até os pulmões do paciente através de tubos nasais ou até mesmo uma máscara. Além disso, existem opções mais invasivas, como a chegada do oxigênio diretamente até a traquéia do paciente.
O grande ponto positivo desta alternativa de tratamento é a sua viabilidade e, além disso, não é necessário encher tanques para utilizá-lo.
É possível encontrar opções portáteis deste tipo de tratamento mas, apesar disto, os modelos de tanque são maiores que as demais opções.
Oxigenoterapia hiperbárica
A Oxigenoterapia hiperbárica oferece um sistema de tratamento caracteristicamente distinto dos demais.
Neste caso, o paciente entra em contato com o oxigênio de forma pura, através de uma sala com um sistema de câmara pressurizada.
Nestas câmaras, a pressão do ar é elevada para níveis acima do normal dentro da pressão de ar e, com isto, é aumentado o nível de oxigênio levado para os tecidos do corpo do paciente.
Normalmente, este tipo de tratamento é recomendado para tratar ferimentos mais intensos, infecções de teor mais grave e bolhas que podem aparecer nos vasos sanguíneos do paciente.
Este tipo de terapia deve ser conduzida com muito cuidado, com avaliações constantes, para medir com exatidão o nível do oxigênio no sangue e impedir que ele se eleve.
Saiba quais são os métodos de entrega do oxigênio nestes tipos de tratamentos
Normalmente, os métodos de entrega de oxigênio para os pacientes acontecem através de uma aplicação de uma cânula nasal, que consiste em uma espécie de tubo inserido nas duas narinas da pessoa.
Mas, apesar deste ser o método mais comum, existem outros que também podem ser aplicados, como a máscara não respiradora, pressão positiva contínua nas vias aéreas – CPAP ou, no caso dos bebês, a incubadora.
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Conheça os principais benefícios que envolvem a oxigenoterapia
Este tipo de tratamento de oxigênio pode apresentar diversos benefícios para os pacientes, principalmente para aqueles que convivem com uma baixa frequente no oxigênio em seu sangue, seja qual for o motivo para isto.
Portanto, o uso frequente deste tipo de tratamento pode oferecer mais mobilidade para as pessoas, contribuindo para a realização de suas tarefas diárias, trazendo mais disposição e reduzindo consideravelmente a falta de ar.
Além disso, a oxigenoterapia pode melhorar a qualidade de vida do paciente e ainda aumentar de forma incrível a sua expectativa de vida.
A oxigenioterapia, quando realizada de forma correta, de acordo com as recomendações específicas para cada paciente, pode reduzir sintomas como:
- Fadiga e cansaço excessivo;
- Inchaço nos tornozelos;
- Irritabilidade;
- Dores de cabeça constantes.
Este tratamento pode ajudar ainda no desenvolvimento do crescimento natural das crianças e no tratamento eficaz de doenças pulmonares crônicas.
As dores de cabeça nos pacientes causadas por baixa oxigenação podem sumir e, além disso, este tratamento é responsável por acabar de uma vez com problemas comportamentais.
Como a terapia com oxigênio pode ajudar na DPOC?
Muitos pacientes que apresentam a DPOC considerada grave podem utilizar a oxigenoterapia com um tratamento a longo prazo.
Este termo se refere à doenças pulmonares, que podem ter um avanço progressivo e, com isso, aumentar a sensação de falta de ar dos pacientes.
Algumas pessoas que sofrem com este tipo de deficiência pulmonar, podem sofrer com um declínio em sua oxigenação e, com isto, sofrer consequências com esta baixa em seu sistema respiratório.
Dessa forma, a oxigenoterapia consegue regular estes níveis de oxigênio no sistema respiratório dos pacientes e fazer com que sua qualidade de vida seja ainda melhor, mesmo com as DPOC.
Normalmente, pacientes que se encontram neste tipo de situação, podem receber doses diárias desta terapia, com cerca de 15h de tratamento todos os dias.
De acordo com estudos realizados por pesquisadores, é possível concluir que o tratamento de reposição de oxigênio é responsável por aumentar o nível de sobrevivência de pessoas que sofrem de algum tipo de DPOC.
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Entenda e conheça quais são as principais diretrizes para o uso deste tipo de tratamento
Depois de fazer os exames necessários para constatar uma insuficiência de oxigenação no sangue, o médico responsável pelo caso poderá recomendar um tratamento com oxigenoterapia.
No momento da prescrição, o profissional responsável pelo seu caso, irá recomendar qual o tipo de tratamento e a frequência ideal para o paciente, incluindo o fluxo necessário para cada pessoa.
Para que o tratamento tenha sucesso, é essencial que o paciente siga todas as recomendações de seu médico e, caso os sintomas não sejam aliviados, é preciso buscar ajuda novamente, para que o sistema possa ser regulado de forma adequada.
Existem pacientes que fazem uso deste tipo de tratamento apenas em momentos específicos do seu dia, como na hora de dormir ou na realização de atividades físicas.
Mas, apesar disto, existem pacientes que necessitam de um uso constante destes equipamentos para que sua qualidade de vida se mantenha.
Na maior parte dos casos, os pacientes que precisam deste tipo de tratamento contam com equipamentos portáteis e, com isto, podem até mesmo sair de casa com os tanques de oxigênio, caso seja necessário.
É muito importante que os pacientes não façam uso de álcool ou drogas no momento do tratamento, pois isto pode interferir no resultado de sua eficácia e ainda danificar a respiração.
Além disso, o paciente tem o dever de informar o médico responsável pelo seu caso sobre o uso de remédios controlados em sua rotina ou a realização de outros tipos de tratamentos alternativos.
A Oxigenoterapia é uma forma de tratamento muito eficaz, que tem sido recomendada por profissionais da área da saúde, como forma de contribuir para a redução de sintomas de pacientes que sofrem de algum tipo de deficiência respiratória.
É essencial que o seu uso seja feito de forma responsável, de acordo com as recomendações do médico, para que seus resultados sejam visíveis e a qualidade de vida do paciente seja ainda melhor.
