Desfibrilação: Saiba quais são os Ritmos Cardíacos Chocáveis e Não Chocáveis

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A desfibrilação é um procedimento de emergência para tratar determinados ritmos cardíacos. No Caso de Parada cardiorrespiratória a vítima pode apresentar ritmos cardíacos chocáveis e ritmos cardíacos NÃO chocáveis. É de grande importância saber reconhecê-los para um tratamento adequado.

Ritmos Cardíacos Chocáveis:

Os ritmos chocáveis são aqueles que precisão a aplicação de um choque elétrico, por meio de um desfibrilador, para restaurar o ritmo cardíaco. Os dois ritmos cardíacos chocáveis mais comuns são a fibrilação ventricular (FV) e a taquicardia ventricular sem pulso (TVSP).

Fibrilação Ventricular (FV):

Na FV, os ventrículos do coração têm contrações descoordenadas e ineficientes.

Fibrilação Ventricular
Fibrilação Ventricular.

E como você pode ver pela imagem, O ECG (eletrocardiograma) mostra uma linha caótica sem complexos QRS discerníveis.

A desfibrilação elétrica imediata é essencial para reverter a FV e restaurar um ritmo cardíaco normal.

Taquicardia Ventricular sem Pulso (TVSP):

Na TVSP, os ventrículos do coração apresentam contrações rápidas e ineficazes.

Taquicardia Ventricular
Taquicardia Ventricular sem Pulso.

O ECG mostra uma linha regular com complexos QRS largos, mas não há pulso central detectável.

A desfibrilação precoce é necessária para reverter a TVSP e permitir que o coração volte a bombear sangue adequadamente.

Ritmos Cardíacos Não Chocáveis:

Os ritmos cardíacos não chocáveis são aqueles em que a desfibrilação não é eficaz e, portanto, não deve ser aplicada. O tratamento adequado para esses ritmos geralmente envolve medidas como RCP (Reanimação Cardiopulmonar) e administração de medicamentos. Os dois ritmos cardíacos não chocáveis mais comuns são a assistolia e a atividade elétrica sem pulso (AESP).

Atividade Elétrica sem Pulso (AESP):

Na AESP, há atividade elétrica no coração, mas não há pulso detectável.

AESP
AESP Atividade Elétrica sem Pulso.

O ECG mostra complexos QRS presentes, mas não há resposta circulatória.

A desfibrilação não é apropriada para a AESP, e o tratamento consiste em RCP e abordagens específicas para corrigir a causa subjacente.

Assistolia:

Na assistolia, o coração não apresenta atividade elétrica.

O ECG mostra uma linha reta, sem nenhum complexo QRS visível.

Assistolia
Assistolia.

A desfibrilação não é eficaz nesses casos, e o tratamento consiste em RCP e medicamentos, como epinefrina, para tentar estimular a atividade elétrica do coração.

“A Assistolia é muito demonstrada em filmes, novelas e seriados. Sabe aquela linha reta no monitor? com um uma sonoridade característica “Piiiiiiiiiiiiiii” e os médicos logo em seguida dão o choque no paciente? Saiba que isso não condiz com a realidade, é apenas uma forma de passar um clima de tensão e aumentar a dramaticidade.” 

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